dentro do jardim o dia chega mais cedo ao fim - Alice Ruiz

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

TICs - Tecnologias da Informação e Comunicação

O vídeo "Você Sabia" traz um fato lógico, mas nem por isso aceito por todos, principalmente por nós professores, o de que o aluno que temos aí não é mais o mesmo de anos atrás. As evoluções tecnológicas deixaram de ser notícia e viraram situações cotidianas, pois praticamente em toda família existem telefones celulares, e a maioria dos aparelhos com câmera fotográfica, e o computador está cada vez mais presente. Pesquisei na Escola em que eu trabalho (que é pública e fica numa zona periférica da cidade) e a média de alunos que têm computador é de no mínimo 3 por turma, sendo que a partir da quarta série, sobe bastante (8 por turma). Não podemos negar que essa informação corre mais rápido, que os alunos não queiram mais o trivial. Ao mesmo tempo, temos muitos professores que não usam ou não têm interesse no computador, trazendo uma relação conflituosa e por vezes confusa com as novas tecnologias. O uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) é uma relação relativamente nova, mais necessita estar mais presente nas escolas, nas discussões de professores. Começamos a perceber que precisamos nos aliar à esses instrumentos ( tecnologia + conteúdos = oportunidades de ensino), deixando de ficar apenas criando regras para utilizá-los. Na revista Nova escola desse mês tem uma matéria sobre o assunto, onde traz inclusive, sugestões de atividades para o desenvolvimento de vários componentes curriculares.
Por fim, o uso da tecnologia vale a pena se for para fazer aprender mais e melhor.

Pesquisa Bibliográfica Paul Klee, Alfredo Volpi e Tarsila do Amaral

Paul Klee Alfredo Volpi Tarsila do Amaral
O suíço Paul Klee (1879/1940), desde garoto gostava de desenhos. No início se interessava por representar fantasias, inspirado nos contos que sua avó contava, muitos, dos quais ela mesmo ilustrava.
Depois da morte da avó, começou a desenhar suas primeiras paisagens, e com 19 anos iniciou em uma Escola particular de arte(Knirr), orientado pela Academia à qual se apresentou em Munique. Na escola Knirr limitou-se a produzir nus e retratos. Seus passos em direção ao Movimento Expressionista, iniciaram-se em 1899, sendo que suas paisagens tiveram notáveis mudanças, perdendo a objetividade e tornando-se mais monumentais e românticas.
Em 1901 viaja para a Itália na companhia do escultor Hermann Haller, e após esta viagem, passa por uma profunda revisão de todas as suas crenças e teorias sobre arte, além de sofrer forte influência visual e estética da pintura italiana.
Ao longo dos anos teve influência de vários artistas, entre eles Goya, Kandinsky e outros artistas do grupo chamado Der Blaue Reiter, e Delaunay. Sua fascinação pela linha e tonalidade é particularmente aparente nas ilustrações que ele fez para Candide, de Voltaire, em 1911 e 1912.
Ficou um período sem pintar oficialmente, enquanto serviu como oficial do Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Lecionou com o grupo Bahaus e Düsseldorf.
Alfredo Volpi (1894/1988) de origem italiana, mas que veio morar no Brasil muito novo, incorporou à sua obra valores dos grandes mestres italianos, mesclando às cores brasileiras, usando tonalidades inusitadas de azuis, verdes, terras. Seus trabalhos retrataram a nossa paisagem, na periferia e no litoral, e numa comunicação direta, representou o gosto popular, experimentando e criando uma técnica inovadora em pintura sobre tela, valorizando a cor e forma.
Simplificando para extrair a essência, preservou o prazer de criar e pintar, sem teorias e enquadramentos, mesmo cercado por movimentos artísticos radicais. Participou de vários salões do Construtivismo e Concretismo. É considerado um dos maiores pintores brasileiros, sendo muito premiado e homenageado.
Tarsila do Amaral (1886/1973), dentre estes artistas a única conhecida por mim, pois suas obras são mais comentadas (pelo menos no meu círculo social) e podem ser encontradas até mesmo nos Livros Didáticos, mas sem um caráter depreciativo, e sim com o intuito de aproximar os alunos da Arte. Tarsila, filha de pais abastados, passou parte da infância e adolescência nas várias fazendas dos pais, às quais servem de referência no uso das cores e dos temas caipiras, cotidianos do nosso País. Foi ela quem criou o conceito de brasilidade. Por ser de família de posses, teve oportunidade de estudar em boas Escolas, inclusive na Académie Julian em Paris. Seus trabalhos passam por vários momentos/movimentos/ fases: Impressionista, Cubista, Pau-Brasil, Antropofágica e Social. Sendo precursora nessa última, com o quadro “Operários”. Tarsila foi uma mulher à frente a sua época.
Ao visualizar o trabalho dos três artistas percebi semelhanças no uso expressivo das cores e tonalidades, já no uso das linhas, penso que Tarsila prefere as curvas, dando formas mais arredondadas, enquanto Klee e Volpi fazem mais o uso das linhas retas, me parecendo mais geométrico, embora perceba-se a presença dos Movimentos Artísticos nas obras de todos. Algo muito interessante e de certa semelhança também, é que todos os três artistas pesquisados trazem obras de conteúdo do universo infantil, sendo possível à apreciação dos mesmos por crianças de todas as idades. No site oficial de Tarsila inclusive está sendo preparado o espaço “Tarsila para crianças”.

Fontes:
http://entretenimento.uol.com.br/album/alfredo_volpi_20_anos_album.jhtm
http://cultura.portaldomovimento.com/paul_klee.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Klee
http://www.tarsiladoamaral.com.br/index_frame.htma